sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

PARANAVAÍ: Dengue do tipo quatro faz municipio decretar Estado de Emergência

Cinco cidades do Paraná estão com epidemia da doença
(Foto: Divulgação)
O prefeito de Paranavaí, no noroeste do Paraná, decretou Estado de Emergência nesta quinta-feira (24).  A decisão de Rogério Lorenzetti veio após a confirmação do segundo caso de dengue do tipo 4, considerado o mais perigoso. Entre agosto de 2012 e janeiro de 2012, a cidade já registrou 311 casos confirmados e 739 notificações da doença.
A cidade de Paranavaí foi a quinta cidade do Paraná a ser declarada como em estado de epidemia da dengue. A situação ainda pode ser agravar, já que ainda restam 393 casos de notificações em análise. A administração do município criou um local de atendimento especializado chamada “Casa da Dengue”, e uma comissão foi criada especialmente para definir estratégias de combate.
Com o Estado de Emergência, o município poderá buscar reforços e captar recursos junto aos governos Estadual e Federal, além de contratar agentes de saúde temporários sem necessidade de concurso. Ainda nesta quinta, o Governo Estadual liberou R$ 4,2 milhões para combater a dengue em 32 cidades onde os casos são mais graves.
Cascavel
A cidade de Cascavel, no oeste do estado, também corre risco de entrar para a lista das localidades com epidemia de dengue. O primeiro Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypt (LIRAa), divulgado pela Secretaria de Saúde nesta quinta-feira (24), apontou que o índice médio de infestação está em 4,5%, o que representa um alto risco. O aceitável pelo Ministério da Saúde é de até 1%.
  Foram vistoriados 3.936 imóveis entre os dias 21 e 23 de janeiro e, segundo a secretaria, a média dobrou em relação ao mesmo período de 2012. Em janeiro de 2012, por exemplo, o índice de infestação chegou a 2,5%. Ainda de acordo com a secretaria, os bairros da região norte e sul de Cascavel passaram de 6%.
A coordenadora do Controle de Endemias Leuzi Lemes orienta para que os moradores ajudem a controlar a proliferação do mosquito. “A gente precisa da colaboração, da participação efetiva da população porque a maioria dos criadouros, dos focos encontrados, ao contrário do que a população pensa, não foi em terrenos baldios, foi na residência do morador”, disse. Até o fim do ano serão realiazados outros três levantamentos.
Fonte: G1

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