segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

CURITIBA:Protesto de vigilantes fecha agências bancárias

Grupo de vigilantes percorre Centro de Curitiba para convidar os vigilantes a aderirem à mobilização (Foto: Karine Garcia/ RPC TV )
Os vigilantes que trabalham em Curitiba e Região Metropolitana realizam nesta segunda-feira (14) uma paralisação de 24 horas e, por isso, nas agências bancárias em que os seguranças aderirem à mobilização não haverá expediente. Conforme lei federal, as instituições financeiras só podem atender o público com a presença de vigilantes. Segundo o Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região, não é possível informar quantas e quais unidades ficarão fechadas.
Os vigilantes se reuniram na Praça Santos Andrade no início da manhã e seguiram convidando os profissionais de todas as agências do Centro da cidade a aderirem à mobilização. “Estamos convencendo os que estão trabalhando a participarem do processo”, afirmou o presidente do Sindicato dos Vigilantes de Curitiba e Região, João Soares. O intuito, de acordo Soares, é pressionar os donos das empresas de vigilância para o pagamento do adicional de periculosidade. Ele disse que o pagamento deveria ter ocorrido no quinto dia útil de janeiro, porém, até esta segunda-feira não havia sido disponibilizado. Em Curitiba e Região existem cerca de 10 mil vigilantes.
Pelo texto sancionado pela presidente Dilma Rousseff, no fim de 2012, o adicional de periculosidade, que até então era pago apenas a funcionários que ficam expostos a inflamáveis, explosivos ou têm contato com energia elétrica, também passa a ser concedido aos vigilantes. Na lei se inseriu os trabalhadores sujeitos a roubos ou outras espécies de violencia   física nas atividades profissionais de segurança pessoal ou patrimonial.
Por outro lado, o Sindicato das Empresas de Segurança Privada do Paraná alega que é necessária uma regulamentação do Ministério do Trabalho e Emprego para se efetuar o pagamento. “Diante disso, conforme se constata, não há o que se falar em pagamentos de qualquer natureza, antes da regulamentação do Ministério do Trabalho e Emprego”, diz trecho da nota divulgada pelo sindicato. A decisão foi uma recomendação da Federação Nacional das Empresas de Segurança e Transporte de Valores (Fenavist).
Assembleia aprovou greve
De acordo com o Sindicato dos Vigilantes, foi aprovado indicativo de greve a partir de 1º de fevereiro. A reivindicação neste caso é o reajuste do piso salarial da categoria que atualmente é de R$ 1.140. Os vigilantes pedem, além da inflação, reajuste de 5%. Eles também reivindicam aumento no valor do vale refeição de R$ 15,50 para R$ 20,00. Uma nova assembleia deve ser realizada na quarta-feira (23) para se confirmar o indicativo de greve.
Fonte: G1

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